Bakanices

28 abril, 2011

Asas da Liberdade

Hey! Depois desse leve break, voltamos com mais novidades...Curtiram o sorteio? Vem mais por aí!
Mas hoje o assunto é outro.
No final de semana da Virada-Cultural estive na capital paulista. Curti só uma, das milhares de atrações, fui ao show da banda RPM, na praça Julio Prestes, bem no encerramento da maratona arte, mas de qualquer forma foi INCRÍVEL! Só que sobre esse show, eu comento em um próximo post.
Em São Paulo o que não falta é opção de passeio, e no sábado de manhã, eu e minha ssys fomos até o bairro da Liberdade. Primeiro que adooooramos andar pelas ruas do reduto oriental da cidade, e depois que aos sábados rola uma feirinha na praça da estação do metrô simplesmente imperdível! O bairro em si já é uma inspiração para os sentidos, a visão, o olfato, o paladar, o tato e a audição se encontram de uma forma única. A feira em questão mostra uma mistura de tudo isso muito louca! Japoneses, coreanos, chineses e até chilenos dividem a sua arte em barraquinhas na Praça da Liberdade. Pois então foi nesse clima que nos deleitamos!
Conhecemos uma chilena suuper simpática, Maria Teresa. Dona de uma barraquinha que vende lanternas japonesas lindíssimas feitas de tecido, siiiim tecido, mais precisamente de entretela, aquele tecido mais durinho e estruturado. Lindas e super bem feitas com preços que variam entre 20, 30 e 40 reais. Não são um belo artigo de decoração?!




















Aí, andando despretenciosamente por entre as barracas, absorvendo todas as cores que víamos nos deparamos com algo muito legal! Eu amoo origamis, por mais que não leve o menor jeito para a arte da dobradura, acho muito lindo as verdadeiras obras primas que podem ser feitas a partir do papel. Em casa minha ssys e minha mãe também curtem as dobraduras e manjam de tsurus, balões e gatos. Mas nunca tinha imaginado acessórios feitos com essas peças, até conhecer a Nathália e a Sandra. As duas têm uma barraca que vende os tradicionais origamis feitos de papel  em versões muitoo delicadas em brincos e pingentes de celular. A dupla foi super fofa e deixou a gente fotografar e babar nos brincos de beija-flor, de gatinho, de peixe...um mais lindo e caprichado que o outro. Muito obrigada a Nathália que me enviou mais fotos dessa arte mara! Mas se você pensou que não pode nem imaginar um brinco desse tomando uma chuvinha, acalme-se, as moças passam um produto para impermeabilizar cada peça e garantir que as dobras continuem perfeitas faça chuva ou sol.
Ainda vi lenços africanos, camisetas com desenhos de mangá, mensageiros de vento com dragões, tsurus de murano...um presente para os olhos.
Seguindo pela rua Galvão Bueno encontramos de um tudo. Minha irmã me levou a uma loja beeem legal de cosméticos, entramos nas lojas de apetrechos tradiconais para a cozinha japonesa (huuuuuum) e aí bateu aquela fominha...para refrescar -naquele final de semana ainda estavamos em um leve outono- que tal um sorvete?! Pessoas, devo dizer que aprendi uma boa lição: as aparências podem enganar. Escolhi uma embalagem em forma de peixe, super fofa, sem usar os recentes conheciementos adquiridos nas aulas de inglês e perceber que além de vanilla, o peixinho era recheado de red beans. Háháhá, imginem a estranha surpresa ao tomar consciência que o sorvete que tomava era recheado de baunilha com feijão vermelho, ou melhor pasta de feijão vermelho.

Experiências novas, gostos novos e um passeio super bakana. Refletindo sobre essa pequena aventura, percebi que a inspiração que muitas vezes buscamos para produzir algo vem das coisas mais simples. O modo com que as pessoas andavam, com seus olhos grande ou pequenos, as cores em cada vitrine, o estilo das tribos que cruzamos na calçada, góticos e cools convivendo com os falantes, e berrantes, vendedores ambulantes ascendeu uma vontade de novo. Mesmo conhecendo esse bairro a tanto tempo e ja ter andado incontáveis vezes pelas ruas com postes vermelhos, percebi que tudo pode ser diferente, surpreendetemente diferente...experimentando formas diferentes de ver o mundo e seus loucos sabores... (as vezes literalmente) Escutando os fios de conversa de transeuntes e suas indas e vindas, uma pequena nimpônica fascinada com um inseto, "Mamãe eu vi uma libelula", tudo isso se misturando com o barulho da rua e de seus apressados motoqueiros...a percepção da Liberdade toda mudada.

Fora os feijões vermelhos e a leve digressão, recomendo: Liberdade, feira da Praça da Liberdade, e olhar de uma nova forma para o mundo em que habitamos, isso é ser livre, experimentar essa liberdade do novo.
Profundo?
Um pouquinho...

































                                                                                    Beijo até a próxima!

Um comentário:

  1. tenho vontade de pegar um tarde p passear na liberdade, adorei os brincos de origame, uma idéia muito bacana e que ficou lindo,tem até peixinhos cavalo marinho, fofos!
    fiquei pasma com o sorvete que voce experimentou..não sei pq tem feijão em tudo por ali, doces e mais doces..até no sorvete, pasta de feijao vermelho e baunilha uó haha
    saudades de voce, beijinhos lindinha
    Fernanda

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